Tuesday, December 23, 2014

MERRY CHRISTMAS! (Canadian inspiration)

Jogou seu último resto de cigarro na rua. Acabara de decidir que seria mesmo o último – e quando ele decidia, estava decidido: seria efetivamente o último cigarro da sua vida.
“Vida”, pensou – “é isto que eu quero.”
Saiu a perambular livremente pelas ruas, apenas absorvendo as sensações que a cidade lhe passava por osmose.
Sentiu no rosto o vento gelado do inverno abaixo de zero. Respirou fundo, colocando nos pulmões as imagens do mundo que o cercava. Sorriu para o mendigo que esperava um café na porta da Tim Hortons. Sentou-se ao lado dele na rua, passou-lhe o derradeiro maço de cigarros ainda pela metade. “Se você gosta, vai lhe fazer bem – e mal a seus pulmões.”
Uma senhora saiu da cafeteria com um grande copo de café quente que entregou ao mendigo, desejou-lhe "Merry Christmas" e sumiu entre as pessoas que desciam para o metrô.
Partilharam o copo até o fim – era agradável sentir o calor do café naquele gélido início de noite. Trocaram poucas palavras, um inesperado afeto e um abraço de despedida.
Começavam a cair os primeiros flocos de neve. Ele postou-se calmamente bem no meio do movimentado cruzamento das avenidas. Dirigiu o olhar para o céu, abriu os braços, fechou os olhos e começou a girar. As buzinas irritadas serviram-lhe de fundo musical. Girou até não conseguir mais. Tonto, tomou a direção que lhe apontava o nariz.
Viu uma belíssima jovem andando pela calçada. “Ei, vamos tomar uma cerveja? Eu pago!” Assustada, ela olhou no fundo dos olhos do rapaz e enxergou a sinceridade dos inocentes. Aceitou o convite.

Foram intensamente felizes até o último badalar dos sinos.

Tuesday, July 15, 2014

Novo espetáculo de Deborah Colker em Curitiba

[Divulgação]

Chega a Curitiba o mais novo espetáculo da dançarina e coreógrafa Deborah Colker, com duas apresentações no Teatro Guaíra, em 19 e 20 de julho (sábado e domingo). Sensualidade e instinto permeiam “Belle”, trabalho levemente inspirado no romance francês de Joseph Kessel, “Belle de Jour”, e que celebra 21 anos da Companhia de Dança Deborah Colker. Ingressos já estão à venda na bilheteria do Teatro e nos quiosques do Disk Ingressos.


Escrito em 1928, “Belle de Jour” conta a história de uma dona de casa que passa as tardes num bordel buscando fugir da monotonia. A história foi adaptada para o cinema em 1967 por Luis Buñuel, e ganha agora os palcos com os movimentos e coreografias de Deborah. Em um espetáculo que flutua entre um mundo ideal e um submundo, refletindo imagens duplicadas e contrastantes, duas bailarinas interpretam a protagonista Séverine, em dois atos.


Para a construção dessa duplicidade, Deborah (que divide a direção com João Elias e assina a coreografia) escolheu momentos distintos, com mudanças de cenário, figurinos e trilha sonora. Gringo Cardia é o responsável pelo cenário, que vai do mobiliário tradicional ao bordel preto e branco. Já Samuel Cirnansck inclui nos figurinos tons fortes de roupas sensuais e acessórios dos anos 60, assim como trajes bem comportados. A trilha de Berna Cepas vai de Miles Davis a Velvet Undeground, acompanhando as transições do espetáculo.


“Belle” tem apenas duas apresentações em Curitiba: no dia 19 de julho (sábado), Pas 21h, e 20 (domingo), às 18h. Os ingressos à venda custam a partir de R$ 60 (2º balcão), R$ 80 (primeiro balcão) e R$ 100(plateia). O espetáculo é recomendado para maiores de 14 anos.


A COMPANHIA

Criada em 1993, a Companhia de Dança Deborah Colker estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no ano seguinte, como parte do projeto “Globo em Movimento”. Em 95, conquistou patrocínio exclusivo da Petrobras, com o qual desenvolveu seus dez espetáculos seguintes. Conquistou importantes prêmios nacionais, como do Ministério da Cultura e dos jornais Do Brasil e O Globo, e o internacional Laurence Olivier (Grã-Bretanha) e viajou por países como Singapura, Irlanda, Portugal, Japão, Áustria e Alemanha, entre outros.

BELLE, DA COMPANHIA DE DANÇA DEBORAH COLKER

Datas: 19 e 20 de julho, sábado e domingoHorários: Sábado às 21h e domingo às 18hLocal: Teatro Guaíra – Rua XV de Novembro, 971 – CentroInformações: (41) 3304-7900Ingressos: a partir de R$ 60 (2º balcão), R$ 80 (primeiro balcão) e R$ 100 (plateia) – à venda nos quiosques Disk Ingressos (Shoppings Mueller, Estação e Palladium), no site www.diskingressos.com.br ou na bilheteria do teatro.

Sunday, July 13, 2014

URGENTE! ABSURDO! POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE ESQUEMA DE SUBORNO DA COPA

BERNA, Suíça (13/07/14, Agência TEB) – Em investigação realizada a mando da Fifa, a Polícia Federal brasileira, com o auxílio da Interpol, descobriu um esquema de suborno para a derrota do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Após várias escutas telefônicas realizadas ao longo dos últimos meses, a PF apurou que o PSDB, preocupado com a possível reeleição de Dilma, “comprou” a derrota brasileira, com o auxílio da CIA, já que o governo dos EUA está muito preocupado com o “avanço do comunismo na América Latina”, informou o delegado Thomas Edwon Barshop, responsável pelas investigações.

As gravações comprovaram diversos contatos dos meliantes com o técnico da seleção brasileira, Luís Felipe Scolari. Os agentes do crime, que serão denunciados por corrupção ativa, garantiram uma série de benefícios a Felipão, todos estendidos até a Copa de 2018 na Rússia: livre consumo nas unidades do McDonald´s em qualquer parte do mundo, suprimento de Nescau para todas as crianças da família Scolari, voos grátis na TAM para Felipão e familiares, fornecimento gratuito de aparelhos de barbear e shampoo anticaspa nesse período, compras semanais livres em qualquer unidade do Grupo Wallmart, fornecimento de pares de sandálias Havaianas para toda a família do técnico, ligações gratuitas entre telefones da operadora Vivo até 2018, entre outras vantagens.

Os criminosos exigiram de Scolari a convocação e escalação, em todos os jogos da Copa, de Hulk e Fred (ou, opcionalmente, Jô) e a não adoção de qualquer esquema tático para a seleção brasileira durante o mundial. Scolari, por sua vez, teria feito uma única exigência não incluída inicialmente na proposta: participar das peças publicitárias do Sebrae referentes à Copa do Mundo de 2018 na Rússia.

A PF apurou ainda, paralelamente, que Neymar foi alertado do complô por um tucano fanático por futebol, e que o atacante teria então combinado com o jogador colombiano Zuñiga – conforme pode ser visto claramente nos vídeos da partida entre Brasil e Colômbia – que o lesionasse a ponto de tirá-lo dos jogos seguintes.

Segundo a PF, fez parte também da estratégia do PSDB a divulgação de um texto após o jogo contra a Alemanha, depreciando o Brasil (o país, não a seleção). O texto teria sido escrito pelo senador Paulo Bauer, de Santa Catarina (não confundir com o jogador Paulo Baier, que, coincidentemente, atua num time do mesmo estado e cuja convocação poderia ter sido benéfica ao meio-campo da seleção), que, entretanto, para divulgação, o teria passado a um colega de partido com sobrenome menos suspeito.

Sunday, June 22, 2014

De que "grei" o Sr. está falando, Sr. Ministro?

Se um dia eu for acusado de um crime, quero ter um advogado competente, que lute por meus direitos, e um juiz isento, que julgue conforme a lei. Qualquer pessoa está sujeita a uma acusação, ainda que injusta – ser acusado não significa ser culpado, por óbvio.

É questão de sobrevivência para a democracia a existência de um Judiciário livre e isento. E por isso fiquei muito assustado com a reação do Ministro Joaquim Barbosa à interpelação de um advogado numa sessão do STF.

O advogado cumpria sua obrigação: defender os interesses de seu cliente. Não importa qual seja o cliente, pois qualquer cidadão tem direito a defesa. E o advogado não é cúmplice daquele que defende: é um profissional cujo dever de ofício é defender seu cliente. Mesmo que o acusado seja um assassino, um criminoso confesso, um ladrão contumaz, tem o sagrado direito constitucional a defesa.

Pois bem, era o que fazia o advogado em questão, Luiz Fernando Pacheco. Pois o ilustre Ministro cassou-lhe a palavra, sem dar resposta à sua demanda, e mandou que fosse retirado à força, num gesto de autoritarismo condenado até por seu colega Ministro Marco Aurélio Mello (que disse: “Achei péssimo. Nada surge sem uma causa, e deve haver uma causa. E a causa, aponto como não haver ainda o presidente trazido os agravos à mesa. [...] Foi ruim em termos de estado democrático de direito. O regime é essencialmente democrático, e advogado tem, pelo Estatuto da Advocacia, o direito à palavra”).

O mais espantoso do caso, entretanto, foram as frases ditas pelo Ministro Barbosa quando o advogado o acusou de abuso de autoridade: “Quem está abusando de autoridade é Vossa Excelência. A República não pertence a Vossa Excelência e nem à sua grei.”

Em primeiro lugar, quem pode cometer abuso de autoridade é... a autoridade! No texto da lei: “as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos”. E a lei define explicitamente no seu texto, como abuso de autoridade, o “atentado ... aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.” A autoridade, ali, era o Ministro, não o advogado, que foi cerceado no seu direito de exercício profissional. Inconcebível que um magistrado do porte do Ministro Barbosa ignore esse fato básico.

Mas o pior em suas palavras é a afirmação: “A República não pertence a Vossa Excelência e nem à sua grei.” A que “grei” estaria ele se referindo? À grei dos advogados? À dos defensores dos acusados no caso do “Mensalão”? Ora, tais palavras revelam uma predisposição do julgador contra um determinado grupo de pessoas por serem quem são (uma “grei”) e não em função de crimes que tenham cometido (e, repita-se, o advogado não comete crime algum por defender seu cliente).

É princípio básico do Direito Penal que o acusado seja julgado em função do que fez e não do que é. Não se julga a pessoa como tal, mas como agente de uma determinada conduta tipificada como delituosa. Quando um Ministro do STF identifica uma “grei” contra a qual se insurge, está perigosa e escandalosamente fugindo desse princípio básico. O que aponta para uma posição ditatorial. É de dar medo.

Quem comete algum delito deve ser julgado com justiça e, se condenado, receber a pena determinada conforme a lei. Se um magistrado deixa escapar uma posição de repúdio prévio a alguém por supor que pertença a um determinado grupo – e não em função dos delitos cometidos –, está expondo sua incapacidade de julgar com isenção.


Lembro-me sempre de uma frase de Tomás Morus, que vi num antigo filme sobre sua vida (“O homem que não vendeu sua alma”, ou “A man for all seasons”, no original). Dizia ele que até ao diabo deveriam ser garantidos todos os direitos da lei. Porque, se um dia destruíssemos o edifício legal a pretexto de facilitar a condenação do diabo, não teríamos depois onde nos abrigar.

Wednesday, April 09, 2014

OS CRIMES DA ESCOLA

Que tipo de homem queremos formar?

Tomás Barreiros

1 INTRODUÇÃO
O presente artigo busca indicar mudanças necessárias na educação para que se consiga formar um determinado tipo de educando: autônomo, crítico, consciente e responsável e, portanto, livre. Tem como pano de fundo a situação do sistema educacional brasileiro e como pressuposto a atual obrigatoriedade legal da educação formal.

2 A ESCOLA TRADICIONAL
Desde que foi institucionalizada, na Idade Média, do modo que a conhecemos e vivemos até hoje, a escola tem tido um papel fundamental na transmissão não só do conhecimento estabelecido, mas sobretudo dos valores sociais. Nesse sentido, a escola, muito mais do que ensinar o conhecimento acumulado, no tempo e no espaço em que está inserida, forma a personalidade dos alunos com base nesses valores. Com isso, a escola, historicamente, tem cumprido um papel de perpetuadora e legitimadora de determinados valores e concepções sobre o saber e o conhecimento. Nesse sentido, lembra Giroux que

[...] las escuelas no se limitan simplemente a transmitir de manera objetiva um conjunto común de valores y conocimientos. Por el contrario, las escuelas son lugares que representan formas de conocimiento, usos lingüísticos, relaciones sociales y valores que implican selecciones y exclusiones particulares a partir de la cutura general. Como tales, las escuelas sirven para producir y legitimar formas particulares de vida social. Más que instituciones objetivas alejadas de la dinámica de la política y del poder, las escuelas son de hecho esferas debatidas que encarnan y expresan una cierta lucha sobre qué formas de autoridade, tipos de conocimiento, regulación moral e interpretaciones del pasado y del futuro deberian ser legitimadas y transmitidas a los estudiantes.

A escola mudou muito pouco ao longo dos séculos. A própria estrutura física de muitas escolas atuais guarda grande semelhança com as escolas medievais. Embora tenha havido progressos notáveis nas teorias relacionadas às Ciências da Educação, mudando conceitos antes arraigadas a respeito da prática educativa, ao reflexos dessas teorias na ação dos professores na sala de aula têm sido muito variados em profundidade e extensão, de modo que a escola continua a perpetuar alguns males que precisam ser eliminados.
A escola tem sido muitas vezes uma instituição “criminosa”, no sentido de que se dedica, de certa forma, a fazer mal aos estudantes, deformando-os. Ao afirmarmos isso, não dizemos que a escola é inútil ou desnecessária ou que a instituição escolar deva ser combatida em si – longe disso. A escola é necessária e indispensável na atual estruturação social, e é isso mesmo que amplia a gravidade dos crimes que a escola têm cometido ao longo da história. O que se trata de fazer é identificar os males da escola atual para que seja possível empreender mudanças que façam da escola um espaço de formação para a autonomia, a liberdade, a consciência e a responsabilidade.

3 ALGUNS MALES DA ESCOLA
A seguir, elencamos alguns dos “crimes” que têm sido perpetrados pela escola. Para as considerações acerca desses males recorremos especialmente a Edgar Morin, que faz profundas críticas a muitas das concepções que têm alimentado as práticas educativas, em sua obra Os sete saberes necessários à educação do futuro (São Paulo: Cortez, 2007), e cujas idéias fundamentam alguns dos temas aqui apresentados.

3.1 A ESCOLA TRATA IGUALMENTE OS DESIGUAIS.
O sistema educativo formal é voltado para a educação massiva, que trata a todos igualmente, ainda que desiguais. A escola despreza e desconsidera as diferenças. O sistema educativo em vigor despreza habilidades específicas dos educandos. Estruturada primordialmente como meio de preparação para a vida social e do trabalho, a escola desconsidera aptidões, pendores e habilidades diferentes daquelas que possibilitem a formação de um educando para um determinado perfil limitado de egresso do sistema educacional.
A educação escolar formal é concebida para um determinado padrão médio de estudante. Tanto aqueles que estão muito abaixo desse padrão quanto os que estão muito acima são considerados inadequados no ambiente escolar. Se um aluno tem grandes dificuldades, por exemplo, com a Matemática, será sempre desprezado, considerado incompetente e o mais das vezes reprovado nos sistemas de avaliação escolar, ainda quando tenha habilidades e aptidões tais que possam fazer dele futuramente, por exemplo, um literato excepcional.
Do mesmo modo, um aluno que estiver num nível muito elevado em relação aos colegas será considerado um “desencaixado”, fora de lugar, e a escola não saberá lidar com ele. A escola tem como pressuposto que todos devem ser formados conforme o mesmo conjunto de conhecimentos e devem ter as mesmas habilidades médias. Metaforicamente, a escola pretende que todos os estudantes, por mais diferentes que sejam, para o bem o para o mal, sejam colocados na mesma “fôrma”, da qual saiam iguais. Este se constitui num dos mais nefastos “crimes” da escola, que mata a diversidade, a criatividade e o desenvolvimento de aptidões e habilidades não previstas no esquema educacional formatado pela escola.

3.2 A ESCOLA BASEIA-SE NUMA CRENÇA DOGMÁTICA NO PODER DA RAZÃO COMO ÚNICO VÁLIDO E DIFUNDE ESSA CRENÇA
Calcada na noção positivista da superioridade da razão, a escola difunde uma crença dogmática num suposto poder da razão em tudo solucionar. Assim, tem sistematicamente desprezado aspectos que não sejam o cognitivo. Em que pese a existência e a difusão de diversas correntes teóricas que defendem a consideração holística do educando, como ser físico, intelectual, emocional, espiritual e afetivo, a prática escolar continua longe de valorizar todos esses aspectos na formação do indivíduo.

3.3 A ESCOLA UTILIZA UMA DEFINIÇÃO AUTORITÁRIA E REDUCIONISTA DO QUE É O SABER RELEVANTE
Ligada à questão anterior, está a idéia de que só a escola detém o saber legítimo. É ela, antes de qualquer outra instituição, quem define socialmente o que é saber relevante, desprezando outros inúmeros saberes que têm fundamental importância fora do ambiente da escola. Conhecimentos não institucionalizados pelos padrões da escola são desprezados por não se adaptarem ao esquema pré-formatado definido pela escola. Assim, a escola atribui valor e define autoritariamente o que é o saber relevante. Isso fez, por exemplo, que o estudo da Filosofia fosse quase totalmente afastado da escola, quando o conhecimento filosófico deveria figurar entre os mais relevantes. A compartimentação do conhecimento em disciplinas isoladas é um dos aspectos nefastos dessa concepção.

3.4 A ESCOLA ALHEIA-SE DOS PROBLEMAS REAIS DA SOCIEDADE.
Amarrada numa camisa de força criada pela divisão arbitrária das ciências e do conhecimento, a escola tem difundido um ensino em boa parte desligado da realidade do meio em que está inserida. Não se propugna aqui um ensino totalmente utilitário, mas que todo o conhecimento, teórico ou prático, esteja relacionado à realidade dos estudantes. A “ciência” transmitida na escola deve sempre que possível ter ligações com a realidade do educando, de modo que tudo que se ensine, mesmo as questões teóricas mais abstratas, possam ser relacionadas à realidade daquele que aprende, de modo a poder tornar-se mais facilmente em conhecimento significativo.

3.5 A ESCOLA PROMOVE A MORAL DO “MERECIMENTO” BASEADO EM HABILIDADES E NÃO NO CARÁTER, PARA A QUAL IMPORTA MAIS SABER FAZER DO QUE SER
O sistema de premiação e punição da escola, que aprova e reprova conforme o aluno “aprenda” ou não um determinado conteúdo, promove uma espécie de moral do merecimento baseada nas habilidades do aluno, sem se importar com a formação do caráter. Para a escola, mais importa que o aluno seja capaz do que seja bom. Para ela, importa apenas que o aluno “saiba”, independentemente do uso que faça do saber.

3.6 A ESCOLA ENSINA E PROMOVE A SUBMISSÃO, SENDO AVESSA À DISCORDÂNCIA
A escola afirma, desde sua estrutura física, a necessidade de submissão. Ela rechaça a discordância, a dissensão, o pensamento contestador. Na escola, a verdade é absoluta, e o educando deve absorvê-la sem contestação. Essa noção enrigece o conhecimento e atrasa e dificulta a evolução do pensamento.
Esses são alguns dos males da escola que dificultam a formação de um educando autônomo, livre, consciente e responsável.

4 UMA OUTRA ESCOLA
Os desafios do tempo presente exigem uma escola diferente, cujo papel não seja apenas transmitir um conteúdo pré-estabelecido e engessado por concepções ultrapassadas. A escola deve preocupar-se em formar o educando para a autonomia e a crítica. Para isso, precisa estimular e aluno a ser sujeito de seu processo de aprendizagem. O principal ensinamento que o aluno deve receber na escola é, antes de tudo, o que lhe possibilite pensar por si próprio. O ensino deve ser sempre crítico, no sentido que o estudante precisa ser incentivado, estimulado e instruído a analisar criticamente tudo que lhe é oferecido para a construção de seu conhecimento. Nesse sentido, ele precisa ter noções da validade moral do conhecimento que lhe é transmitido, para que seja capaz de avaliar o uso que deverá fazer dele. A escola precisa livrar-se da noção do saber pelo saber, independentemente das considerações éticas a respeito do que se conhece.
Os professores precisam estar sempre atentos à realidade em que está inserida a sociedade da qual fazem parte seus alunos. É imprescindível que o conhecimento seja relacionado com o mundo que cerca o estudante, não apenas para que lhe seja facilitada sua aprendizagem significativa, mas para que ele possa usar os conhecimentos adquiridos na escola para atuar no mundo que o cerca. A partir da possibilidade de tornar-se sujeito de seu próprio desenvolvimento e do desenvolvimento da comunidade da qual faz parte, o aluno precisa ter despertada sua capacidade de autonomia, para buscar sempre o conhecimento relevante que lhe possibilite ser agente de transformação – a começar pela própria transformação, até a transformação do meio em que vive.
Outra tarefa primordial da escola é despertar a consciência do educando. O aluno precisa perceber-se como ser-no-mundo e ter noção de seu papel na construção do próprio conhecimento e no uso desse conhecimento para a transformação da sociedade. É de fundamental importância que o aluno seja capaz de perceber-se como agente na construção de seu conhecimento e seja capaz de avaliar as conseqüências de suas atitudes em relação à sua construção como ser humano, em todos os aspectos (intelectual, moral, afetivo etc.).
Do ponto de vista do “conteúdo” a ensinar (aqui entre aspas, pois na realidade tudo que se ensina tem um conteúdo – político, social, moral etc.), a escola precisa caminhar urgentemente na direção da visão holística do conhecimento, evitando delimitar o saber em “compartimentos estanques”, como se o conhecimento pudesse ser separado arbitrariamente. No que diz respeito ao currículo, é necessário preocupar-se com a oferta, ao educando, de conteúdos voltados à inserção do aluno educando no mundo como sujeito e agente do desenvolvimento da sociedade, incluindo também o mundo do trabalho, mas não só nem principalmente voltado para ele – nesse sentido, se o aluno for preparado para ser sujeito autônomo, consciente, livre e responsável na construção de seu conhecimento e na sua relação com a sociedade, saberá enfrentar as mudanças que certamente virão no mundo do trabalho e, mais ainda, promover nele as mudanças necessárias.

5 CONCLUSÃO: UMA UTOPIA?
Tal concepção da escola pode parecer utopia inatingível. Entretanto, é preciso ressaltar que são precisamente as utopias que apontam o norte das conquistas da humanidade. Diversas teorias da aprendizagem têm ressaltado a necessidade de considerar o educando como sujeito ativo na construção de seu conhecimento, e essa idéia aos poucos vai penetrando na prática escolar. Assim também, a idéia de um ensino libertador, no sentido de que cria indivíduos autônomos, críticos, conscientes, responsáveis e livres, precisa impregnar gradativamente a prática escolar. É claro que o educando precisa ser inserido na sociedade de acordo com seus valores, até que seja capaz de adquirir autonomia e espírito crítico, consciência e responsabilidade. Para isso, é fundamental o papel de educadores dedicados à tarefa de ajudar na condução do aluno ao necessário amadurecimento que lhe permita chegar à liberdade, que é fruto da consciência e da responsabilidade. Vale evocar aqui, mais uma vez, uma frase de Giroux: “[...] si los profesores han de educar a los estudiantes para ser ciudadanos activos y críticos, deberían convertirse ellos mismos en intelectuales transformativos” (op. cit., p. 22).
É desses “intelectuales transformativos” que precisa a educação para mudar e tornar-se uma educação adequada para os enormes desafios do terceiro milênio.

REFERÊNCIAS
GIROUX, 1990: 177, apud PALOMARES, F. F. El estudio sociológico de la educacíon. In Sociología de la Educación, p. 21.


Wednesday, March 26, 2014

O SEGUNDO DIA DA FESTA DO TEATRO [divulgação]

Tragédia na Copa do Mundo é pano de fundo de Concreto Armado
Apontado como um dos mais promissores dramaturgos contemporâneos brasileiros, Diogo Liberano, de 26 anos, retorna ao Festival de Curitiba com “Concreto Armado”, seu quinto trabalho à frente da sua companhia, o Teatro Inominável, do Rio de Janeiro. No espetáculo que estreia nacionalmente na Mostra 2014, uma professora de Arquitetura e Urbanismo, acompanhada por seus alunos de pós-graduação, inicia uma pesquisa sobre Preservação e Restauração do Patrimônio Edificado em um Maracanã em obras, durante os preparativos para a Copa do Mundo.
Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/143

Fringe começa nesta quarta com mais de 400 espetáculos
Você pode escolher: drama, comédia, música, dança, teatro de rua, improviso, oficinas, experimentos e bate-papos. O Fringe, programação que integra o Festival de Curitiba e que começa nesta quarta, dia 26, tem tudo isso e mais um pouco, podendo agradar diferentes públicos em 12 dias de atividades, que começam às 9h e seguem até as 23h. Hoje já são mais de 400 espetáculos, além de dez eventos especiais, como oficinas, mostras, festas e bate-papos. Serão 66 peças gratuitas, incluindo 56 de rua. As companhias que se apresentarão são de 19 estados brasileiros e de outros três países – Argentina, Moçambique e Paraguai.

Seis das onze mostras programadas começam hoje
Neste ano, o público poderá prestigiar onze mostras e seis delas têm início hoje: Coletivos de Pequenos Conteúdos - com diversos espetáculos curtos -, ES em Cena - com o melhor do Espírito Santo -, Mostra Ateliê de Histórias - com muita contação de história para pais e filhos -, Mostra Ave Lola - com espetáculos de um dos núcleos mais criativos de Curitiba -, Mostra Baiana - com curadoria de Lázaro Ramos - e Mostra Novos Repertórios - com espetáculos que exploram novas e divertidas linguagens.
Leia mais:

Sexta edição da Mostra Mish Mash amanhã
Quinta-feira, dia 27, começa o Mish Mash. O evento é mais uma das oportunidades de diversão para toda a família dentro do Festival de Curitiba. A mostra, que antecede o Risorama no ParkCultural, ocorrerá nos dias 27 e 28 de março. Com a curadoria do performático comediante britânico Derek Scott, a mistura reúne personagens que vão de beat boxers, bailarinos, músicos e palhaços até um mágico estrangeiro. A união destes artistas no palco proporciona magia e o improvável é protagonista das apresentações. O curador da mostra, Derek Scott, tem passagem pelo Cirque du Soleil, Festival Just for laughs e Slava's Snow Show. Nas apresentações, o beat boxer Fernandinho trará grandes hits do rap de uma maneira que você nunca viu. O baterista paranaense, mas de fama internacional, Endrigo Bettega e o coreógrafo e bailarino Diogo Granato farão apresentações solo. O Mágico Ho Song - especialista em performances close up – se apresenta próximo ao público e de maneira interativa. Para finalizar o time, a Palhaça Rubra, autora de livros infantis e ex-integrante dos Doutores da Alegria, apresentará o espetáculo. Os shows começam às 20h.

Peças do Fringe com sessão extra
Três espetáculos do Fringe terão sessão extra.
"O Que é Que Esse Baiano Tem", na Praça Santos Andrade, abriu sessão nova no dia 31 de março, às 9h30.
E "Comédia em Preto e Branco", com Rodrigo Capella e Marcelo Marrom, no Curitiba Comedy Club, também será apresentada ao público no dia 28 de março, às 18h45.

Espetáculos com ingressos esgotados
- Espelho Para Cegos (dia 26 e 27, no Teatro da Reitoria)
- Cais ou Da Indiferença das Embarcações (27, 28, 29 e 30 de março, Centro de Eventos Sistema Fiep)
- Ricardo III - SP (dias 29 e 30 de março, no Sesc da Esquina)
- Ròzá (dia 1° e 2 de abril, no Centro de Eventos Sistema Fiep)
- A Importância de Ser Perfeito (4 e 5 de abril, no Centro de Eventos Sistema Fiep)
- Conselho de Classe (5 e 6 de abril, no Sesc da Esquina).

 Poucos ingressos
- Jim (1° e 2 de abril, no Guairão)
- A Toca do Coelho (5 e 6 de abril, no Guairão)
- Sexo Drogas e Rock'n'Roll (30 e 31 de março, no Guairão)

Sessões lotadas no Risorama
- Dia 29 e 30 de março e 2 de abril: duas sessões
- Dia 31 de março: primeira sessão lotada e sessão extra com poucos ingresso

Monday, March 24, 2014

Abertura do 23° Festival de Curitiba tem espetáculo internacional [divulgação]

festa de abertura do 23° Festival de Teatro de Curitiba acontece nesta terça-feira, dia 25 de março, às 19 horas. Após a cerimônia, o espetáculo internacional El Hombre Venido de Ninguna Parte, da companhia chilena La Gran Reyneta, será apresentada ao público e, depois, será servido um coquetel aos convidados. A abertura será no Expo Renault Barigüi. Nesta edição, o Festival de Teatro de Curitiba traz 34 espetáculos na Mostra e cerca de 400 no Fringe, que em sua programação tem 11 mostras especiais. Além da Mostra e do Fringe, o Festival de Curitiba inclui o Guritiba - programação teatral para crianças -, Gastronomix - a quermesse de alta gastronomia -, Mish Mash - a mostra de variedades - e o Risorama - o festival de stand up comedy

Tuesday, March 18, 2014

Festival de Curitiba tem peças na hora do almoço [divulgação]

O Festival de Curitiba tem tantas opções de espetáculos, locais e horários que há escolhas até para quem tem apenas tempo na hora do almoço. São 67 espetáculos com pelo menos uma sessão entre o meio dia e as 14h. Muitos deles acontecem na rua e, pra completar, são gratuitos. Dá para fazer um lanche, curtir um programa altamente cultural e, em seguida, retornar para a rotina de trabalho muito mais descontraído.

Confira a programação nesses horários por dia:

26 de março
12h
Ensejos - Teatro Cleón Jacques

27 de março
13h
Sinfonia em Estilhaço para Micro System e Clavícula - Café Teatro Toucher La Lune
Translation Péricles - Casa Hoffmann
O Pelicano - A Fábrika
Revérteris - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira

28 de março
12h
Corpos de Fogo, Peles de Anjo - Teatro Cleón Jacques

13h
O Oitavo Andar - Mini-Guaíra
Relações Perigosas - Café Teatro toucher La Lune
Sobre Atos e Palavras - A Fábrika
Cordel da Morte Morrida - Praça Rui Barbosa (Rua)
O Homem Que Trocou a Mulher Por uma Jumenta - Praça Osório

29 de março
12h
Post Morten - Teatro Cleón Jacques
Inquilíbrio - Praça Rui Barbosa (Rua)
João e Maria Uma Tragicomédia Urbana - Teatro Hildegard Sondahl

13h
Corrente Fria, Corrente Quente - Casa Hoffman
Requeer - Café Teatro Toucher La Lune
O Corcunda de Notre Dame - A Fábrika
Bumba Meu Boi - Ruínas de São Francisco (Rua)


30 de março
12h
Relicário de Concreto - Teatro Cleón Jacques
A História de Shrek em Curitiba - Teatro Hildegard Sondahl
Meio Ambiente, A Casa da Gente - Ruínas de São Francisco (Rua)

13h
Causos de Brasêro - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
O Tempo É Fluido Aqui - Casa Hoffmann
Memórias da Trindade - Mini-Guaíra

31 de março
12h
Noite de Valburga - Teatro Cleón Jacques
13h
Desconforto - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
Corda Bamba - Praça Santos Andrade (Rua)
Mar - Teatro Universitário de Curitiba
Suculento e Selvagem - Praça Osório

1 de abril
13h
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
O Beijo da Lua e da Vitória Régia - Sala Londrina
Devaneios - Casa Hoffman
Rainha das Âncoras - Teatro Universitário de Curitiba

2 de abril
13h
Cordel do Cavalo e do Sabido - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
Clara em Neve - Casa Hoffmann
Aruá, o Boi Encantado - Praça Santos Andrade (Rua)
Ras Timbre Convida o Povo pro Sound System! - Praça Osório (rua)
Frenesi - TUC Teatro Universitário de Curitiba
As Artimanhas de Scapino - Ruínas de São Francisco (Rua)


3 de abril
13h
Do Que Estava Falando? - Mini-Guaíra
Ninguém no Plural - Café Teatro Toucher La Lune
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
Terapia - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
Ninguém no Plural - Café Teatro Toucher La Lune
Valsa n°6 - Casa Hoffmann
Sobre o Tropeço - Teatro Universitário de Curitiba
O Brasil é Nordestino - Praça Santos Andrade (rua)

4 de abril
13h
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
Billie - Mini-Guaíra
Duo Sobre Desvios - Casa Hoffmann
Godgle - A Estranha Vontade de Chegar a Algum Lugar - Café Teatro Toucher La Lune
A Princesa Isabela e o Pirata Abobaldo - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
O Gari - Ruínas de São Francisco (Rua)
Velhos Amigos - Cavalo Babão (Rua)
Mesmo Que Seja em Segredo - Sala Londrina
Terraço - Teatro Universitário de Curitiba


5 de abril
12h
O Lado Escuro da Lua - Teatro Hildegard Sondahl
Ser Outra - Teatro Cleón Jacques

13h
Duas Criaturas Gritando no Palco - Casa Hoffman
MAD - Mulheres Que Amam Demais - Sala Londrina
Memórias de um Duplo - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
Corações Solitários - Mini-Guaíra
Três por Quatro - Café Teatro Toucher La Lune
Para Ler aos Trinta - Teatro Universitário de Curitiba
Lá Vem o Boi - Ruínas São Francisco (Rua)

6 de abril
12h
A História de Shrek em Curitiba - Teatro Hildegard Sondahl

13h
O Tesouro da Família Goldbeleski - Auditório Antônio Carlos Kraide
Satyricon Delírio - Teatro José Maria Santos
land - scape land - schäft - Café Teatro Toucher La Lune
O Fantástico Mistério de Feiurinha - Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira
Violeta, a Menina Leitora - Sala Londrina
Dando Nó em Pingo d'Água - Largo da Ordem/Bebedouro (Rua)
Existir na Essência - Ruínas de São Francisco (Rua)

Saturday, March 15, 2014

Faltam nove dias para começar a festa do teatro! [Divulgação]

The Rape of Lucrece é chance única de ver a
Royal Shakespeare Company em raro espetáculo 
Um poema pouco conhecido de William Shakespeare adaptado para os palcos e levado ao público por meio de narrativa e canções. Raramente encenado, “The Rape of Lucrece” (ou “O estupro de Lucrécia”, livremente traduzido) apresenta o drama da lendária Lucrécia, uma dama romana violentada por Sexto Tarquinio, filho do imperador de Roma. Erótico, violento e político, o espetáculo, trazido à vida pela voz da aclamada atriz e cantora irlandesa Camille O’Sullivan é uma das atrações internacionais da Mostra do Festival de Curitiba deste ano.

A casa de Rosa Luxemburgo
O público será levado para dentro da casa de Rosa Luxemburgo no espetáculo "Rózà", que estreia no Festival de Teatro de Curitiba. Além da casa, o espaço-instalação será também o cenário da prisão da personagem. “Estou muito curiosa para ver como será esta interação, pois a plateia estará muito próxima das atrizes e sei que o público do Festival é interessado e apaixonado por teatro e muitos frequentam o Festival há anos”, conta a diretora e atriz Martha Kiss Perrone.

Aclamada autora italiana dá curso em Curitiba
A premiada e aclamada pela crítica Letizia Russo ministrará a Oficina de Dramaturgia Contemporânea na Mostra de Dramaturgia Sesi nos dias 27, 30, 31 de março e 1° de abril, para apenas 10 alunos, no Centro Cultural Sesi Heitor Stockler França. A italiana é autora do texto espetáculo Tumba de Cães, da Mostra 2014 do Festival de Teatro de Curitiba, com direção de Marino Jr.

Contrações, com Débora Falabella, tem ingressos esgotados
Outro espetáculo da Mostra 2014 tem ingressos esgotados. Contrações, com Débora Falabella, e que explora ironicamente o mundo corporativo está com as duas sessões lotadas.

Mudanças no Fringe

O espetáculo "SETE" (Teatro José Maria Santos) mudou sua sessão de 5 de abril, das 19h para as 18h.

"Hipotermia" (Teatro José Maria Santos) mudou a sessão do dia 5 de abril às 19h e para 20h.

"FullContakt" (Teatro José Maria Santos) abriu sessão no dia 5 de abril às 22h.

"Bruxas, Bruxas... e mais Bruxas!" (Sesi Portão abriu sessões nos dias 5 e 5 de abril, sempre às 10h.

"O Messias Embrião no País Laico-Cristão" mudou o local de suas apresentações que seriam no Sesi Portão. O espetáculo agora acontece no Museu Oscar Niemeyer, no Auditório Poty Lazaroto, nos dias 4 de abril, às 22h, 5 de abril, às 15h, e 6 de abril, às 10h.

"Os Fantásticos Equilibristas" (Teatro Regina Vogue) mudaram a sessão do dia 6 de abril das 11h para as 11h30.

A "Oficina de Máscaras Balinesas com Fabianna de Melo e Souza" (Sesc Paço da Liberdade) tem novos horários: dia 31 de março, às 14h, e dias 1°, 2 e 3 de abril, sempre às 9h.

O "Bate Papo com Fabianna de Melo" (Sesc Paço da Liberdade) mudou do dia 3 de abril para 2 de abril, às 15h.

"Terapia" e "Sarah, uma Rosa Para Joaquim" não farão suas apresentações no dia 1° de abril, no Correio e na Companhia do Abração, respectivamente, mas continuam com as demais sessões.

Lotadas

·         Contrações: as duas sessões, nos dias 28 e 29 de março
·         Risorama: sessões das 20h e das 22h30 do dia 29 de março, sessão das 20h do dia 2 de abril (já está com ingressos de sessão extra à venda).
·         "A Importância de Ser Perfeito": nos dias 4 e 5 de abril

Poucos ingressos
·         Risorama: restam poucos ingressos para a sessão do dia 1° de abril às 20h.
·         "LaborAtorial": nos dias 3 e 4 de abril, com poucos ingressos disponíveis.


Thursday, March 13, 2014

Tudo o que você pode assistir antes do Festival de Teatro na internet (divulgação)

A Mostra 2014 do Festival de Teatro de Curitiba começa no dia 25 de Março e, até o dia 6 de abril, serão 35 espetáculos apresentados neste segmento. Mas o público já pode ter uma ideia do que irá aplaudir assistindo a vídeos que estão no Youtube e no Vimeo.
 
Abaixo, vídeos de alguns espetáculos que estrearão na mostra até o dia 31 de março, a primeira metade do Festival.
 
El Hombre Venido de Ninguna Parte
O mundo recriado em uma praça, um homem capaz de viajar no tempo, e uma história de descoberta. Estes três elementos compõem a narrativa fantástica de “El HombreVenido de Ninguna Parte” (“O homem vindo de lugar nenhum lugar”), espetáculo aclamado pelo público de uma das mais importantes companhias de teatro do Chile, a GranReyneta, que chega ao Festival de Curitiba deste ano, dentro da Mostra SESI na Rua, depois de percorrer diversas cidades chilenas. Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/157 
 
Espelho Para Cegos
“Espelho para Cegos”, a montagem da Companhia Teatro dos Novos (CTN) no Festival de Teatro de Curitiba, traz nove palcos diferentes com atuações simultâneas, além de três cenas com vídeos em uma tela de projeção e o convite para o espectador entrar no espaço cênico. Com toques multimídia, o espetáculo aborda temas como a decomposição das relações humanas, a solidão, o controle social, o aprisionamento e outros entraves contemporâneos. O texto é do dramaturgo romeno Matéi Visniec, autor do livro "Teatro Decomposto ou O Homem-Lixo".Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/142 
 
Otelo
Uma viagem de fantasia a partir de uma das mais trágicas obras de William Shakespeare. É isto o que propõe “Otelo”, adaptação da companhia Viajeinmóbil, do Chile. Nela, atores conduzem marionetes para dar vida aos clássicos personagens da peça. Leia mais:http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/144 
 
Cais ou Da Indiferença das Embarcações
Com 25 artistas envolvidos - entre eles 12 atores, dois músicos em cena e manipuladores de bonecos -, a Velha Companhia, de São Paulo, apresenta no Festival de Curitiba o drama épico "Cais ou Da Indiferença das Embarcações". Nele, é narrada a história de três gerações de personagens que passaram por um dos mais belos recantos da geografia brasileira, a Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro. Leia mais:http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/141 
 
Contrações
Uma corrosiva crítica ao mundo corporativo é o pano de fundo de “Contrações”, espetáculo do Grupo 3 de Teatro, estrelado por Débora Falabella e Yara Novaes, sob direção de Grace Passô. A partir do texto do autor inglês Mike Bartlett, o que se vê em cena é um retrato de contradições que se movimentam no universo de trabalho. Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/147
 
A Arte da Comédia
Criada como uma declaração de amor ao próprio teatro, “A Arte da Comédia” gira em torno da representação, do jogo de cena e das produções culturais. Trata-se da terceira peça do ator, diretor e autor italiano Eduardo De Filippo (1900-1984), escrita em 1964. Adaptado por Sergio Módena, diretor e encenador carioca, o texto ganhou montagem envolvente e irreparável segundo a crítica teatral, que não poupou elogios para o espetáculo. A produção também fez sucesso junto ao público do Rio de Janeiro, onde estreou no início de 2013 e também em São Paulo, onde esteve em cartaz de janeiro a fevereiro deste ano. Agora, a montagem chega à Mostra 2014 do Festival de Curitiba. Leia mais:http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/148
 
BR-Trans
O ator Silvero Pereira encarna diversos travestis, transformistas e mulheres transexuais no espetáculo "BR-Trans", na Mostra 2014 do Festival de Teatro de Curitiba. No palco as histórias dessas pessoas se fundem numa unidade de medo, solidão, preconceitos e morte em que não se sabe onde termina a história de uma e começa a de outra e a do próprio ator. Leia mais: http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/153
 
Sonata de Otoño
Cristina Banegas é Charlotte, uma famosa pianista que um dia decide passar uma temporada na casa de sua filha, com quem não mantém contato ou conversa há sete anos. Eva, no auge de seus quarenta anos, espera a visita da mãe com certo ressentimento, por acreditar nunca ter recebido – ou merecido – amor suficiente da progenitora. Ao lado do marido, Viktor, precisa lidar com suas memórias e sentimentos mais remotos para tentar uma nova chance de laço afetivo com a mãe. Espetáculo com legendas em português. Leia mais:http://festivaldecuritiba.com.br/noticias/ver/155