Friday, December 23, 2011

Categorias de amor

Divido aquilo que comumente se chama de amor em quatro categorias:
1) O amor "comum", de quem ama alguém que lhe traz benefício, vantagem, prazer, alegria.
2) O amor da pessoa que ama alguém porque esse alguém é digno de amor, independentemente da relação entre os dois.
3) O amor incondicional motivado por uma relação consolidada: é o caso, muitas vezes, do amor paterno/materno, filial, conjugal, de pessoas que se amam independentemente do comportamento ou do caráter da pessoa amada.
4) Por fim, o amor dos santos, que amam a todos porque amam; amam porque veem no outro a luz divina, o semelhante, o "próximo"; um amor que não se condiciona a nada, a não ser à atitude de quem ama. É o amor de uma Madre Teresa de Calcutá, por exemplo.

Wednesday, December 21, 2011

Por que amo alguém?

Quando amo uma pessoa, não a amo por achá-la perfeita. Nem porque ela é agradável para mim ou porque gosta das mesmas coisas que eu, ou por se parecer comigo ou pensar igual a mim. Amo porque acho amável. Amo porque acredito que ela merece meu amor. E merece quer goste de mim ou não, aprecie as mesmas coisas que eu ou não, se pareça comigo ou não. É até possível que eu ame mais ainda quanto mais diferente for de mim, porque assim poderei admirar nela aquilo que não tenho, valorizar nela o que não sou e que a faz ser como é, diferente de mim. Se a pessoa tem bom caráter, se tem qualidades apreciáveis, será digna de meu amor, independentemente do que pense de mim. Meu amor não impõe condições relacionadas a vantagens ou benefícios que a pessoa amada me possa trazer. A única condição é que a pessoa seja digna e merecedora do meu amor. E há um caso até em que não há condição alguma: o amor paterno. Amo meu filho independentemente de qualquer coisa que ele faça, e creio que continuaria a amá-lo mesmo que ele fosse um criminoso (felizmente, ele é completamente merecedor do meu amor!). Também há na minha história quem terá sempre meu amor, por mais que um de nós mude, porque a história não se apaga, o passado não se transforma, e o papel importante que alguém teve na minha vida nunca será extinto ou esquecido.

Saturday, December 17, 2011

Cinema - 2

Não gosto muito do gênero terror. Entretanto, para ter a sensação do medo em situação controlada - objetivo dos filmes de terror, andei procurando um terror bom. Não achei, todos são mesmo é muito "trash". Vi "Atividade paranormal": um tédio, um roteiro ridículo.

Peguei então "A bruxa de Blair" - a que ainda não tinha assistido! - na esperança de encontrar algo bom. Santo Deus! É lastimável...

Em primeiro lugar, os personagens são patéticos. Gente muito muito burra. Pobre da faculdade de Cinema que os acolheu - um amostra de que nos EUA deve ter faculdadezinha furreba. Os coitados não sabem usar uma câmera, não são capazes de captar uma imagem decente - e olha que tinham uma filmadora de película! Não conseguem consultar uma bússola. Não sabem sequer que, quando alguém está perdido na mata e encontra um rio, deve seguir o curso do rio que inevitavelmente achará uma saída.

A única coisa de aterrorizante no filme é a burrice dos personagens. Realmente, um horror!

Cinema

Adoro cinema! Vejo de tudo, do blockbuster ao cult, quase todos no IMax 3D (uma experiência sensorial), filme romântico, de ação, suspense, animação.

Neste ano, vi alguns filmes ótimos: "Meia-noite em Paris", "A pele que habito", "O palhaço"... E hoje, outro muito bom: A chave de Sarah.

Quando quero um filme mais denso, eles geralmente estão no Cineplex Batel, onde os filmes, felizmente, ficam várias semanas em cartaz. Foi onde vi "A chave..." e também "Esses amores", outro filme muito bom.