1) “O STF deve lembrar de Adauto Lúcio Cardoso”
O verbo “lembrar” é
transitivo direto. O verbo “lembrar-se” é transitivo indireto.
Portanto, a frase
correta deveria ter “... lembrar Adauto ...” ou “... lembrar-se de Adauto ...”
2) “Gustavo Fruet
disse [...] que ‘não se auditou 5%
dos dados que chegaram à CPI’.”
Erro de
concordância. O correto: “... não se auditaram 5% dos dados ...”
3) “... Benjamin
corta uma mexa do cabelo do
religioso ...”
Erro de ortografia: “mecha
do cabelo” é o correto.
4) “Essas emendas,
além de garantir maior contrapartida
...”
A flexão do
infinitivo é dos temas mais complexos da língua portuguesa. Mas, neste caso,
precisam concordar com o sujeito: garantirem.
5) “Por fim, o que lhe motiva a participar de uma corrida
como as 500 milhas de kart”
Este erro de
regência está se tornando tão comum que logo deve ser “incorporado” ao padrão
da língua, tornando norma o que o uso vem consagrando. O correto seria “... o
que o motiva ...”.
6) “A crença de que
a localização da cidade pode protegê-la do apocalipse fez as vendas de terrenos
explodir este ano.”
Mesma questão do
item 4: o infinitivo deve ser flexionado para concordar com o sujeito: “... fez
as vendas de terrenos explodirem ...”
Além disso, deve-se
escrever “neste ano” e não “este ano”. A preposição é obrigatória
e, mesmo que não fosse, seria necessária para evitar a ambiguidade (foram as
vendas que explodiram, não o ano).
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