Saturday, February 22, 2014

Literatura, poesia compreensível e língua culta

Leitor fanático-compulsivo, acho que sou dos poucos seres que compram e leem livros de poesia. Tenho me decepcionado com alguns celebrados poetas contemporâneos, cujos poemas são tão herméticos que acho que só eles e os críticos que os louvam entendem...

Melhor a poesia popular do Leminski, que, sim, é capaz de emocionar e fazer refletir, mesmo em meio aos seus trocadilhos mais baratinhos. Pelo menos são passíveis de compreensão, análise e fruição...

Também ando mortificado por ver que muitos dos melhores autores de hoje dão escorregadinhas na norma culta (e não por estilo, porque as escorregadas são exceção e não têm papel determinado no texto, mas por descuido mesmo). Essa é uma das razões porque adoro o Cristóvão Tezza: qualquer coisa que ele escreve é escrita com o melhor da língua, impecável!


Ah, que cara chato que eu sou, querendo que os bons escritores escrevam de acordo com as regras da norma culta (salvo, é claro, que seja clara questão de estilo ou tenha razão de ser na construção da obra)...

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