Solicitei
recentemente um RG no Paraná, porque o meu é antigo (de SP, onde morava quando
o fiz). Fiquei estarrecido ao ser informado que o sistema de informática da
SSP-PR não utiliza acentos. Com isso, meu nome, Tomás, em português, foi
gravado no meu documento de identificação oficial com erro, sem o acento, o que
muda sua pronúncia para "Tomas", como em inglês (Thomas). O
funcionário afirmou que desde o treinamento dado aos funcionários eles são
informados de que não devem colocar acentos, pois "o sistema não
aceita".
Um acinte à nossa identidade cultural! Querem que nos rendamos à influência dos EUA e adotemos a grafia em inglês (que não tem acento)? É um crime contra nossa língua e nosso identidade cultural, e o pior: perpetrado oficialmente por quem deveria zelar por elas. Com isso, há muitas pessoas cujos nomes, se não acentuados, passam a ser pronunciados como se fossem de outra língua. É inaceitável que os órgãos oficiais não sejam capazes de adotar um sistema que atenda às regras da NOSSA língua e não a dos norte-americanos.
Quando fui registrar meu filho, também Tomás, tive que brigar no cartório para que a certidão saísse com acento, porque o funcionário não queria colocar alegando que "não saía". Insisti até que ele colocou - e o acento saiu no registro. Não foi o caso na SSP, pois o funcionário disse que efetivamente não havia a possibilidade de colocar o acento (apenas o til). Ora, se é possível o sistema colocar o til, é possível programá-lo para usar todos os acentos da nossa língua.
Estou protestando aqui e por outros meios, por intermédio de um de nossos representantes no Congresso. E convoco a todos os que se sentirem indignados com isso para que protestem!
Um acinte à nossa identidade cultural! Querem que nos rendamos à influência dos EUA e adotemos a grafia em inglês (que não tem acento)? É um crime contra nossa língua e nosso identidade cultural, e o pior: perpetrado oficialmente por quem deveria zelar por elas. Com isso, há muitas pessoas cujos nomes, se não acentuados, passam a ser pronunciados como se fossem de outra língua. É inaceitável que os órgãos oficiais não sejam capazes de adotar um sistema que atenda às regras da NOSSA língua e não a dos norte-americanos.
Quando fui registrar meu filho, também Tomás, tive que brigar no cartório para que a certidão saísse com acento, porque o funcionário não queria colocar alegando que "não saía". Insisti até que ele colocou - e o acento saiu no registro. Não foi o caso na SSP, pois o funcionário disse que efetivamente não havia a possibilidade de colocar o acento (apenas o til). Ora, se é possível o sistema colocar o til, é possível programá-lo para usar todos os acentos da nossa língua.
Estou protestando aqui e por outros meios, por intermédio de um de nossos representantes no Congresso. E convoco a todos os que se sentirem indignados com isso para que protestem!
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