De passagem por aqui, quero recomendar os cinco melhores livros dentre os que li neste ano (cerca de 25). Estão na ordem em que os li e não em ordem de preferência. Lá vai:
1) “O filho eterno”, de Cristóvão Tezza. Muito bom mesmo, merecedor de todos os inúmeros prêmios que ganhou. Tezza está hoje entre os principais escritores brasileiros. Seu texto é absolutamente impecável - e saboroso. E neste livro conta a melhor de suas histórias.
2) “Olhe nos meus olhos”, de John Elder Robison. História de um portador da Síndrome de Asperger (espécie de autismo leve), contada pelo próprio. Obra sem pretensões literárias, mas muito interessante e até divertida. Ajuda o leitor a colocar-se no lugar do “outro”, refletir sobre as diferenças e entendê-las.
3) “A viagem do elefante”, de José Saramago. Tem a maestria do Saramago, sempre bom de ler.
4) “A distância entre nós”, de Thrity Umrigar. A escritora de origem indiana (participante da Bienal do Livro do Rio deste ano) tem um texto atraente. Nesta obra, conta a história da relação entre uma empregada e sua patroa na sociedade indiana. Leitura ainda mais interessante para quem acompanhou “Caminho das Índias”.
5) “A menina que roubava livros”, de Marcus Zusak. Excelente tradução de um texto de qualidade maravilhosa para uma história comovente.
Monday, September 28, 2009
Sunday, September 20, 2009
Foto "sem-vergonha"
A foto de um evento esportivo pode assumir ares de jornalismo sensacionalista. Uma foto de Michael Fiala (Agência Reuters) retratando duas tenistas que se cumprimentam após uma partida tem esse ar: a foto foi tirada de modo tal que insinua mais do que diz. Veja a foto inteira clicando aqui.
Quero deixar claro que não teria nada contra o fato de as tenistas serem lésbicas e estarem ensaiando um beijo. Nem me escandalizaria com tal foto. Mas é que não é este o caso aqui: a foto quer insinuar algo que não é a realidade, daí o sensacionalismo.
Quero deixar claro que não teria nada contra o fato de as tenistas serem lésbicas e estarem ensaiando um beijo. Nem me escandalizaria com tal foto. Mas é que não é este o caso aqui: a foto quer insinuar algo que não é a realidade, daí o sensacionalismo.
Subscribe to:
Posts (Atom)